Funciona assim: todo mundo vota em seus candidatos, normalmente. Ao final das eleições, coloca-se todos os votos no mesmo balaio e tira-se um voto, aleatóriamente. Esse é o vencedor das eleições. Se tiverem mais vagas, continua-se tirando votos do balaio. Pronto.
Essa abordagem tem inúmeras vantagens:
- acaba com a "tirania da maioria" em que as minorias nunca têm representantes eleitos;
- na média, mantém os desejos da maioria, pois os candidatos mais votados têm mais chances de vencer;
- introduz um elemento de caos e aleatoriedade que impede que uma mesma linha de pensamento domine um estado por anos a fio;
- aumenta o valor do voto do indivíduo, pois seu voto dá a seu candidato uma chance real de vencer, mesmo que ele esteja em último lugar nas pesquisas.
Um comentário:
Segundo a share note do Kenji o nome surpreendente para isso é "sorteio" :), mas eu discordo porque sorteio para mim dá idéia de aleatoriedade maximizada e, como você disse, não é assim, a maioria vai ter tendência a vencer a eleição. Só se for um "sorteio com roleta viciada", mas acho Voto Probabilístico mais bonitinho! :) Ah, e por falar em roleta viciada, isso *é* a seleção por roleta usada em métodos evolutivos, só que usando como "fitness" o número de votos para determinar o tamanho das fatias da roleta.
E eu apóio o sistema dos santos, desde que eles possam fazer milagres "malvados" (quedas de raios, chamada telepática de matilhas de cachorros-do-mato, etc) para garantir o enforcement da morte do ditador. :)
Postar um comentário